Chegaste...
Chegaste e eu não te vi!
Trazias nos pés almofadados a ilusão de uma noite de luar.
Nos braços…o aconchego estranho de um mistério secular… onde te escondias.
Deste-me a mão e trilhámos prados envolventes do calor da noite silenciosa e…negra como breu.
Era longa a jornada e, na luz das estrelas, fomos bebendo o néctar que alimentava e dourava os nossos sorrisos.
Pouco a pouco, os teus dedos deslaçados, deixaram-me perder nos meus pensamentos de mágoa…sempre iguais.
Já não sinto o teu calor…enredo-me nesta noite ainda mais opaca do mistério e sinto que é a hora de partir.
Parti… e não me viste!
Maria Rosmaninho
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