Rodopiando ao Sol.
Por entre os vultos que deslizam no meu horizonte de trevas iluminadas por um qualquer planeta, busco a tua verdade…
Os raios fugidios da Lua trazem até mim o eco surdo do teu mistério... largamente ampliado por entre os dias sempre iguais,
Na ânsia louca de te tocar, estendo os dedos que a neblina da noite entorpece.
Agora, os raios lunares cobertos do teu mistério começam a desnudar-me e esta sensação estranha de me sentir tão óbvia, incomoda-me.
Rasgo a escuridão e enrolo-me nas teias de um mistério infindável.
A mulher que sou existe para além de todas as sendas que usaste para me desnudar.
E, no mistério da noite não partilhado, volto a revestir a minha alma com as pétalas que me hão-de vestir e fazer rodopiar à volta do Sol...
E, na claridade deste dia ofuscante de luz, voltarei a ser quem era!
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