Grito ensurdecido
Dá-me a tua mão, meu amor!
Quero sentir o teu doce calor,
Dedilhar a tua pele macia,
Colar-me nela até ser dia…
Quero sentir o calor do teu olhar
E no seu brilho me enovelar…
Estendo para ti a minha mão
E só apalpo a eterna solidão.
Abraço em mim a fúria de viver,
Mas nada mais há para vencer.
Descanso agora o rosto entristecido,
Num colo que outrora foi teu abrigo.
E o som desta nova madrugada
É o som desta alma amargurada
Gritando em convulsões de dor
Num peito que já foi ninho de amor.
Maria Rosmaninho
3 Comments:
Sem dúvida que as tuas palavras vão muito para além daquilo que elas significam.
Calam fundo nos sentimentos...nas sensações...na imaginação.
Cada vez mais estou rendido à tua veia...poética...artística...de mulher!!!
Muito belo Maria.
Que o amor nos dê sempre as maõs em todos os nossos recantos da alma.
Beijo grande
Maria
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