Caminhando ao acaso

Apetece-me caminhar por esses caminhos ásperos bordejados de flores, com os ramos a bater no rosto e os raios do sol a penetrarem a minha alma que contempla essas bolas de algodão carinhosamente coladas a sua mãe…
A água escorre por mim dentro e penetra nesses cantinhos bem recônditos … banha-me com a luz fraca do Sol que em breve dará lugar à da Lua…
O pó do talco destes caminhos perfumados em tons de verde e ocre, penetra nas rugas que espelham um tempo passado e desejado… um tempo que eu quero voltar a viver com as cambiantes de um arco-íris cintilante num céu azul espelhado neste lago agora opaco.
Penetro no âmago desta floresta de sombras leve

O caminho é agora mais íngreme… a árvore que jaz inerte no chão… qual guerreiro derrotado numa batalha sangrenta, aponta um caminho bordejado de luz que conduz à porta cintilante do um mistério a desvendar.
Maria Rosmaninho
2 Comments:
Lindo!...
minha querida amiga, ler-te é partilhar contigo essa tua caminhada, por esses caminhos que, embora ásperos, nos oferecem belezas simples e únicas.
Continua! Parabèns
Aninhas
Pimzinha, continua a tua caminhada, entre a beleza natural, do ar puro que te oferece a natureza, que nós citadinos nos esquecemos, da rara beleza que existe.
Um Beijo amigo
Xpreitaki
obs.: vim xpreitar, mas venho mais vezes, ok
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