Noite...
Sonhei que um dia o sol raiava… era uma noite negra de Inverno, igual a tantas outras.
Abri as janelas do meu peito e olhei o mundo lá fora.
Por entre as sombras dos tempos de outrora, sempre colados a mim, mirei…
Teias de aranha turvavam-me a visão… eram amarras que me prendiam nesse sonho solar.
Contemplei os lagos da ilusão, brilhantes nessa noite solar… eram espelhos turvados pela sombra do meu olhar
Olhei mais além… aves esvoaçavam num voo breve e sempre igual… eram sonhos cerceados pelo cansaço de esperar.
Amordacei esse olhar!
E, na escuridão do Inverno da minha alma, pus-me a pensar…
Era mais uma noite sem luar!
Maria Rosmaninho
2 Comments:
Sim, por vezes não há luar.
Bem Hajas, amiga
Ginja
Olá amiga.
Teus textos encantos de ver,em poesia maior.
Tens um miminho no meu blog.
Beijo no sorriso ;)
Maria
Enviar um comentário
<< Home