Pergunto ao vento...
Pergunto ao vento que passa…
Mas o som da minha voz é, agora, um canto de sereia… enrouquecido pelo som agreste das águas do mar.
A minha voz, ansiosa dos cantos de orvalho, ergue-se por entre os ramos de uma árvore cansada.
Mas os ramos, amarelecidos pelo tempo, pendem sobre o lago do sonho... águas escurecidas pelo verdete do tempo.
Silenciosamente, inclino a minha cabeça… na tentativa vã de escutar essa sonata faíscante da luz que procuro.
A Lua ergue-se no seu castelo algodoado de nuvens e polvilha a minha alma com a poeira das estrelas
E, neste gélido anoitecer, sinto-me mergulhar na concha da ternura dos seus raios de esperança...
E o vento…nada me diz.
Maria Rosmaninho
Eva Cassidy-Somewhere over the rainbow
Mas o som da minha voz é, agora, um canto de sereia… enrouquecido pelo som agreste das águas do mar.
A minha voz, ansiosa dos cantos de orvalho, ergue-se por entre os ramos de uma árvore cansada.
Mas os ramos, amarelecidos pelo tempo, pendem sobre o lago do sonho... águas escurecidas pelo verdete do tempo.
Silenciosamente, inclino a minha cabeça… na tentativa vã de escutar essa sonata faíscante da luz que procuro.
A Lua ergue-se no seu castelo algodoado de nuvens e polvilha a minha alma com a poeira das estrelas
E, neste gélido anoitecer, sinto-me mergulhar na concha da ternura dos seus raios de esperança...
E o vento…nada me diz.
Maria Rosmaninho
Eva Cassidy-Somewhere over the rainbow
2 Comments:
As perguntas por vezes têm resposta,nós é que fechamos o coração.
Lindo post que faz o sonho entrar em nós.
Beijinhos
Maria
O vento nunca é mudo. Por vezes, até na voz do silêncio o escutamos.
Excelente texto, Maria.
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