Retalhos de uma Manta Inacabada

Sou uma manta, cuidadosamente, tecida com os mais puros retalhos de seda selvagem e burel, cujas cores o tempo se encarregou de avivar ou desmaiar. Nela vão resistindo pequenos retalhos do bibe de xadrez com que brincava no jardim encantado do sonho. Num dos lados, repousam enormes retalhos de todos aqueles que já partiram, mas que conservarei para sempre no meu coração. No outro lado, estão todos aqueles que ainda posso tocar e amar.

Nome:
Localização: Aveiro, Portugal

Eternamente crisálida...

sexta-feira, setembro 01, 2006

Para ti que permaneces...




Na escuridão desta noite etérea que me abraça, sinto ainda o teu ser faíscante de vida.

Ergo para o céu o meu olhar, nesta busca inglória que me consome… na chama da eterna dor de te perder

As mãos e os olhos com que me mimavas são pedras gélidas de ausência que se entranham na minha carne adormecida…

E os braços que estendo para ti são, agora, ramos de uma árvore entristecida, ansiando pelo som da tua voz... que o vento teima em não soprar.

Mana

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

ola maria....ainda hoje te vou dedicar algo..bono

07 setembro, 2006 14:25  
Blogger Maria Rosmaninho said...



Não há gigante que consiga superar a força do furacão que se eleva na noite de breu.

Contudo, sei que vou superar e ressurgir por entre a vagas tumultuosas desse mar em que me plasmei.

Um beijo azul como o mar.

09 setembro, 2006 14:00  
Anonymous Anónimo said...

Doce e perfumada Rosmaninho.
Agarra a nossa doçura para contigo, nos dias em que sintas mais falta do teu maninho...
Temos tantas perdas na vida, mesmo diferêntes e pequeninas...
Tu tens a tua poesia, tens também essa riqueza...
Beijinho muito terno

Ginjinha

12 setembro, 2006 18:22  

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